Um céu pintado de azul, que mergulha no doirado da planície, aqui e ali interrompida por pequenos montes. São quilómetros e quilómetros de terra seca. Queimada. Poeirenta. A perder de vista. Rasgados pelo verde dos sobreiros. Alguns, já decapados. Das vinhas. E dos olivais. À sombra, que o sol torra, o gado. Exausto. Ofegante. Também ele faz parte da paisagem, que retrata tão bem a economia local.
A agro-pecuária é a base da economia alentejana. O Alentejo é o maior produtor nacional de azeite e uma das maiores regiões vitivinícolas. " O nosso azeite é perfeito para cozinhar e temperar. Suave. Complexo e harmonioso. Genuíno, como estas terras e estas gentes." "Os vinhos alentejanos são reconhecidos internacionalmente pela sua excelência, cores e aromas. Os brancos mais suaves, frutados, com uma ligeira acidez. E os tintos encorpados e ricos em tanina. Ambos peculiares. Tão peculiares como a região."
E por falar em azeite e vinho, lembrou-me o pão alentejano que nunca falta à mesa. De côdea rija, crosta grossa, sem brilho e miolo compacto. O produto é utilizado em ensopados, migas, açordas, bolos, fatias douradas e em muitos outros pratos regionais. "A gastronomia alentejana é riquíssima. Simples e criativa. A escassez de recursos, assim o exigia, noutros tempos."
Voltámos à estrada nacional. Em Almodôvar, à semelhança de todas a outras povoações alentejanas, o casario branco e azul domina a paisagem. "As casas são caiadas de branco para que o interior se mantenha mais fresco." Para lá chegar tivemos que fazer um pequeno desvio. Da beira da estrada, praticamente, não se avistam povoados. Os latifúndios dominam o horizonte. Para lá dos portões, muitos deles brasonados, avistam-se os solares. Os terraços. E os jardins. As ordenhas. As cavalariças. Os campos. As pastagens. E o gado. Adivinha-se muito trabalho nas herdades, a julgar pela extensão. Mas também gente à volta da piscina. E mais logo, ao fim da tarde, passeios a cavalo. Que muitas destas casas foram transformadas em casas de turismo rural.
A agro-pecuária é a base da economia alentejana. O Alentejo é o maior produtor nacional de azeite e uma das maiores regiões vitivinícolas. " O nosso azeite é perfeito para cozinhar e temperar. Suave. Complexo e harmonioso. Genuíno, como estas terras e estas gentes." "Os vinhos alentejanos são reconhecidos internacionalmente pela sua excelência, cores e aromas. Os brancos mais suaves, frutados, com uma ligeira acidez. E os tintos encorpados e ricos em tanina. Ambos peculiares. Tão peculiares como a região."
E por falar em azeite e vinho, lembrou-me o pão alentejano que nunca falta à mesa. De côdea rija, crosta grossa, sem brilho e miolo compacto. O produto é utilizado em ensopados, migas, açordas, bolos, fatias douradas e em muitos outros pratos regionais. "A gastronomia alentejana é riquíssima. Simples e criativa. A escassez de recursos, assim o exigia, noutros tempos."
Voltámos à estrada nacional. Em Almodôvar, à semelhança de todas a outras povoações alentejanas, o casario branco e azul domina a paisagem. "As casas são caiadas de branco para que o interior se mantenha mais fresco." Para lá chegar tivemos que fazer um pequeno desvio. Da beira da estrada, praticamente, não se avistam povoados. Os latifúndios dominam o horizonte. Para lá dos portões, muitos deles brasonados, avistam-se os solares. Os terraços. E os jardins. As ordenhas. As cavalariças. Os campos. As pastagens. E o gado. Adivinha-se muito trabalho nas herdades, a julgar pela extensão. Mas também gente à volta da piscina. E mais logo, ao fim da tarde, passeios a cavalo. Que muitas destas casas foram transformadas em casas de turismo rural.
E, é isto, o Alentejo visto de passagem!
Igreja do Rosário, Almodôvar, Beja |
Almodôvar, Beja |
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