sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Serralves

Parque da Fundação Serralves, Porto

Uma casa. Cor-de-rosa. Um belíssimo exemplar da Arte Déco, dos anos 30. Um Museu de Arte Contemporânea, projectado por Siza Vieira. De linhas rectas. Longitudinais. Uma casa de chá. Que parece uma casa de bonecas. Jardins. Uma mata. E uma quinta. Apresento-lhe a Fundação Serralves. 

A Casa de Serralves foi mandada construir pelo Conde de Vizela. Era a casa de veraneio da família.

A casa, construída no ponto mais alto do terreno, debruça-se sobre o jardim. Magnífico!



Varanda sobre o Bosque do Lago.

Apaixonou-me o Parque. É muito verde! Rasgado pelos tons doirados nesta altura do ano, prenúncio da chegada do Outono. Sarapintado, aqui e ali pelo vermelho e amarelo, das últimas rosas. Parece despojado de vida, o roseiral. Há-de devolver-lhe-a, a Primavera, ainda longínqua.

O roseiral. Ao centro uma das esculturas pertencentes à Fundação Serralves, que adornam os jardins.



Ali ao lado, na Casa de Chá a azáfama é grande. Domingo é dia de brunch. O tal pequeno-almoço almoçarado que virou moda. Combina doces, salgados e nesta casa, chá, obviamente. A carta é variadíssima. Reflete a paixão da proprietária pela bebida de origem Chinesa. E serve-se com pompa e circunstância ás 16 horas.

A Casa de Chá. Quase. Quase escondida pelas trepadeiras. Guardam o segredo mais doce do Parque.

 Chique & Tranquilo. Romântico & Bucólico. Perfeito!

Chá. Café. Panquecas. Scones. Bolo caseiro. Sanduíches. Sopas. Saladas. Gelados.

O verde dos jardins estende-se à mata, lugar tranquilo, por natureza. Na Primavera as abelhas andam numa roda-viva. E os outros bichinhos, também eles azafamados, cumprem as suas tarefas diárias.

Há quem prefira piquenicar. As famílias, principalmente. Que o Parque é delas. E tem espaços muito agradáveis para estender a toalha e para as crianças brincarem à vontade.
O Parque é um enorme manto verde, que se estende por 18 hectares, com cerca de 200 espécies autóctones e exóticas. Recortam-no as extensas alamedas de árvores de grande porte. Pinheiros. Eucaliptos. Liquidambares. Castanheiros. Faias. Os caminhos de terra batida. As escadarias, toscas. Que parecem obra da própria natureza. A varanda que se debruça sobre o Bosque do Lago. Romântico, secretos são os recantos. Os canteiros das aromáticas. Repletos de cor. As estufas, onde vivem as espécies mais frágeis. E a cerca de madeira que contorna a quinta. Mas, desengane-se, o verde estende-se quinta adentro praticamente até aos estábulos. Verdes são os prados onde os bois, os cavalos e os burros pastam.
Belíssimo é o jardim. Que parece engalanado a cada visita. Que esta não foi a primeira nem há-de ser a última. Ao Domingo de manhã a entrada é gratuita, tanto no Parque como no Museu.




Quinta tradicional. É um dos espaços preferidos das crianças.









































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