Bons sonhos. Que por aqui, não se dorme, sonha-se! |
Ainda antes do nascer do sol, ouvem-se cantar os galos, ao longe. Há quem possa preguiçar na cama, debaixo das estrelas, os hóspedes. A Luísa, a empregada, não se demora na cama. O pequeno-almoço é servido a partir das nove horas e meia.
Erguem-se, no meio da imensidão da planície alentejana, entre sobreiros e oliveiras, a casa principal. O casão agrícola. E as cabanas de madeira. A piscina, onde, por estes dias, só mergulha o sol, ao fim da tarde. A quinta, a dez minutos do monte, onde as crianças podem ajudar a tratar e alimentar os animais. Os animais que correm felizes ao ar livre. E, de tão felizes põem as galinhas ovos de ouro.
Chamam-lhe a Terra do Sempre. Nasceu do sonho de uma jornalista e de um arquitecto. É a recriação mais-do-que-perfeita do meu imaginário livresco. Que, nem tão longe, as leituras me levaram, algum dia. Fica a cinco minutos de Grândola. É um turismo de rural, inspirado em contos infantis e pensado para famílias, mas, também para escapadinhas a dois. Dispõe de sete quartos, que se dividem entre a casa principal, o casão agrícola e as cabanas. Cada quarto conta o capítulo de uma história, ilustrada por Alexandra Prieto. Que se prolonga no mobiliário, que ora assume traços mais rústicos ora mais modernos, e na decoração.
Os quartos abrem-se sobre a planície, a perder de vista, a partir do enorme janelão, que rasga uma das paredes de alto a baixo. Têm alpendre e varanda privativa. E, como se a esta terra encantada alguma coisa faltasse, ainda, acrescentaram-lhe uma contadora de história, a avó Corina. Que por aqui há livros. E lê-se em qualquer lugar.
E fazem-se picnic's. E passeios a cavalo. E observam-se aves. Que o tempo corre devagar. E trabalha-se a terra. A Terra do Sempre, ecológica e auto-sutentável; é o sol que aquece a água e a horta é biológica.
Os quartos abrem-se sobre a planície, a perder de vista, a partir do enorme janelão, que rasga uma das paredes de alto a baixo. Têm alpendre e varanda privativa. E, como se a esta terra encantada alguma coisa faltasse, ainda, acrescentaram-lhe uma contadora de história, a avó Corina. Que por aqui há livros. E lê-se em qualquer lugar.
E fazem-se picnic's. E passeios a cavalo. E observam-se aves. Que o tempo corre devagar. E trabalha-se a terra. A Terra do Sempre, ecológica e auto-sutentável; é o sol que aquece a água e a horta é biológica.
E trocam olhares sedutores os enamorados, nas cabanas. E correm, livremente, as crianças. E brincam. E sorriem. Que por aqui a felicidade é contagiante.
Há sete quartos: Peter Pan, Alice, Mil e uma noites, Robin Hood, Tom Sawyer, Romeu e Julieta, E foram felizes para sempre. |
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