terça-feira, 27 de outubro de 2015

Terras algarvias # Silves, de passagem #

Silves, a que foi dos árabes e mais tarde dos cristãos. O Castelo (mouro). A Sé (cristã). E a ponte romana.

Foge à regra, o Castelo. É vermelho escuro. Quase que fere o olhar, depois de longas horas a bater com os olhos no branco do casario alentejano. Tem uma razão de ser. Que, por aqui, nada é despropositado.  É o grés de Silves, matéria-prima utilizada desde a pré-história na arquitectura civil e religiosa, que lhe confere a tonalidade.
Da cidade que outrora se chamou Xelb, durante a ocupação árabe da Península Ibérica. Que foi denominada capital de Al-Faghar (Reino do Algarve). E considerada a Bagdade do Ocidente, pelas riquezas que ali chegavam, via rio Arade. O Castelo, donde o burgo se estende encosta abaixo, é um dos últimos vestígios da presença islâmica e um dos mais belos exemplares da arquitectura militar.
É histórica, Silves. Sei-o dos livros. Que destino não foi, ainda, este ano. Encantou-me de passagem. Que por lá se passa quando o destino é Portimão. Encantaram-me os latifúndios, com as suas casas senhoriais, construídas no ponto mais alto da herdade. O casario branco, "cousa" típica por estas bandas. A Sé Catedral, herança da época de reconquista cristã. E a Casa da Cultura Islâmica.
Queira, o caro leitor falar-me da cidade vermelha, caso lhe tenha merecido a atenção. Que pena, tenho eu, de me ter faltado o vagar para uma visita a preceito.

Silves. O Castelo. A Sé Catedral. A Casa da Cultura Islâmica [edifício vermelho]. E o rio Arade.

Ponte sobre o rio Arade que liga Silves a Portimão





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