Ainda lá estão, no sótão da minha avó, as malas onde descobri o mundo mesmo antes de ter saído da minha aldeia, há muitos, muitos anos. Eram as malas de viagem do meu avô, gastas pelo tempo e pelo uso. Tinham as molas enferrujadas e guardavam segredos. Mapas de cidades e da linha do metro. Caixinhas com moedas de vários países. Postais da Bélgica, da França e da Alemanha. Garrafas com nomes esquisitos, para uma menina de 7 anos. E muitas, muitas outras coisas.
Cresci, mas há coisas que da memória não se apagam, como o mundo que descobri dentro das malas e as histórias que ouvia do meu avô. Ele partiu. Chegou a minha vez de ir. E de contar o que vi. O que ouvi. E o que senti.
Bem-vindo ao meu mundo. Que, agora também é seu. É um gosto recebê-lo. As memórias são o melhor da viagem. E, eu vou contar-lhe as minhas.
Segue o teu coração.RUI.
ResponderExcluirEvery daYs
ExcluirApraz-me ver e rever coisas sérias sobre o Porto.
ResponderExcluirContinue. é necessário!!!
Saudações
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